Preocupação de se fazer cumprir as suas determinações.
No dia 27 de abril, em seu discurso de abertura durante o Fórum Global da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Moscou, com a proposição Enfrentar o desafio das doenças não transmissíveis, a Diretora-Geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, enfatizou a importância da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco chamando a atenção para uma visão mais crítica das relações entre indústria do tabaco e a sociedade.
“O crescimento das doenças crônicas não-transmissíveis representa um enorme desafio para a saúde pública. Para alguns países, não é exagero descrever a situação como uma catástrofe iminente. Quero dizer, um desastre para a saúde, para a sociedade, e para a maioria das economias nacionais. Nós podemos compilar bibliotecas cheias de evidências sobre os perigos do tabaco e do fumo passivo, mas são outros os que fazem as leis para o controle do tabaco e as implementam. Hoje, muitas das ameaças à saúde que contribuem para doenças não-transmissíveis vêm de empresas que são grandes, ricas e poderosas, movidas por interesses comerciais, e muito menos amigável para a saúde. Esqueçam a colaboração com a indústria do tabaco. Nunca confie nesta indústria em qualquer circunstância, sob qualquer acordo. Implementem a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco. Assim, podemos evitar cerca de 5,5 milhões de mortes a cada ano a um custo menor do que 40 centavos de dólar por pessoa, em países de baixa renda. Não há nenhuma outra "melhor aquisição" para o dinheiro em oferta. As pessoas não precisam fumar, mas elas precisam comer e beber”.
Como parte das celebrações, a OMS orientou os países membros a promoverem a Convenção-Quadro associando os benefícios de sua aplicação na saúde das pessoas. Com o tema “Três maneiras de salvar vidas”, enfatizou o trabalho desenvolvido por bombeiros e salva-vidas, associando-os à Convenção-Quadro e suas ações e contrapondo-se aos malefícios do tabaco.
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